sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fanfic Steloisa #01 (parte 4)

Barros sorri para Jô, que responde com um sinal de cabeça. Russo segue andando com a mala quando fica perplexo ao ver seu “homem de confiança”  em sua frente com uma arma apontada para sua testa.
R: Azis!? O que você está fazendo aqui? Abaixa essa arma. Vamos embora! – Ele tenta continuar o caminho, porém Azis se mantém firme. – Deixa de palhaça! Que que CE tá fazendo? É um golpe? Quer o dinheiro todo para você, é?
Jô, Barros e o resto da equipe de policiais turcos e brasileiro cercam Russo, deixando-o acuado e paralisado. Então sente uma mão tocar seu ombro e vira devagar.
B: Obrigada. – Barros dá sinal para Azis abaixar a arma. – Este é Azis, policial turco infiltrado. Você conhece? – Ironisa.
J: Este é o teu homem de confiança que iria explodir tudo, gatinho? – Russo olha possesso. – Parece que seu plano não deu muito certo... Leva!
Russo tenta reagir, mas de nada adiantou, pois a equipe estava preparada para enfrentar um batalhão. O chefe de segurança da antiga boate Night Teasers foi algemado e levado. Enquanto isso Wanda esperava no metrô. Ela já estava ali há alguns minutos, sempre escorregadia, tentar garantir sua fuga sozinha e vai até a bilheteria para comprar (não esperaria o pessoal da Itália para entregar os que Lívia havia mandado-a receber). Lhe é pedido os documentos, logo ela entrega a identidade de Marta. Demora um pouco, mas seu bilhete lhe é entregue.
W: 16:45hs? Mas eu pedi o trem das 14hs! – A moça responde que não há mais vaga neste e ela terá que esperar. – Isso é um absurdo!
A bandida reclama, entretanto resolve esperar. Sentada em uma das cadeiras, ela folheia algumas revistas da banca ao lado. Uma vez ou outra sondava ao seu redor, precisava ter certeza que não estava sendo seguida ou se Russo e Lívia haviam chegado. De tanto procurar algo ou alguém, acaba achando! Um homem alto, careca, de pele clara. Ria e a olhava com um certo interesse, ela sabia que não era hora para paquerar, mas Dalí poderia sair seu próximo golpe. Olha mais uma vez para a revista e sussurra:
W: Nunca se sabe... Vai que é um gringo indo para a Itália...
A: Eu gosto muito desta revista. – Ele aparece ao seu lado, assustando-a um pouco. – Desculpe, te assustei?
W: Está tudo bem... – Ela sorri. – Ah! Eu também, achei que não fosse encontrá-la aqui...
A: Almir. – Ele estende a mão para cumprimenta-la. – E você?
W: Marta. – As mãos são tocadas e o cumprimento é finalizado. – Você é brasileiro ou é um turco que fala português? – Ri – Porque os turcos tem uma facilidade ...
A: Não não – Simpático – Eu sou brasileiro. Sou do sul, mas vivi minha vida toda no Rio. Agora estou a caminho da Itália. – Ela acompanha a história com cada vez mais interesse. – Vou abrir uma filial da minha empresa...
W: Você é empresário? – Ele responde positivamente com a cabeça. – Ah... Sabe, eu também estou indo para a Itália, vou visitar uns parentes...
A: Você estará no trem das 16:45hs? – Ela confirma – Então vamos juntos! Ainda vai demorar... Que tal tomarmos um café? Eu conheço a cafeteria que fica logo aqui em cima...
Wanda segue para a tal cafeteria com Almir. Animada, ela acha que seu próximo passo (golpe) será infalível, Itália... Empresário... Assim que chegam na rua principal ela se vira e fica atônica. Almir agora segurava um distintivo policial em uma mão e algemas em outra. Como ele se encontrava desarmado, ela tenta fugir, mas outros policiais aparecem e a levam para dentro do carro.
A: Acabou Wanda! – Ele a olha pelo vidro. – Você vai pagar por tudo que fez às meninas, e eu vou ter o prazer de contar, eu mesmo, para a Walesca que te prendi!
W: Ah... É você! – Ela se lembra das pouquíssimas vezes que viu aquele rosto na boate. – Você é um dos clientes da boate!? – Ele ri e o carro segue o caminho da delegacia.
À medida que os integrantes da quadrilha de tráfico humano (os fugitivos, pois o resto já havia sido presos na invasão) foram sendo recapturados e levados à delegacia local, Helô e Stenio eram atendidos no hospital. Ricardo, que estava presente no local, ajudava da maneira que podia. Assistia à Heloisa, colocava à parti do estava do Stenio e ainda dirigia ao fim da operação policial por telefone.
R: Stenio acaba de ser levado lá para dentro. Já avisei a ele que foi injetada a droga nele, mas parece que não foi toda a quantidade que Lívia levava, acho que foi porque não foi um tiro certeiro.
H: Ela queria me atingir e ele se jogou na frente... INACRÊ! – Ela suspira, lembrando do ato heroico. – Foi como uma bala de raspão... – Saber que ele estava vivo era um alívio, mas a dúvida de seu real estado ainda a cortava o coração.
R: Sim, por isso o corte. Agora descanse, eu vou procurá-lo. – Sai do quarto e senta na recepção, pois nada mais poderia fazer.
No fim da tarde, muito cansado, Ricardo dorme na cadeira. As enfermeiras que cuidavam dos ferimentos de Helô a acomodam na cama, e ela aproveita saber mais noticias de seu amor.
H: Enfermeiras, vem cá vem cá vem cá... – As chamando com as mãos. – Junto comigo veio um homem.Vocês sabem onde e como ele está? – As enfermeiras parecem não estar lembrando à quem ela se referia.- Estava com um corte... Ele foi atingido no pescoço, com uma seringa... Drogas...
E1: Ah... É aquele – cai na risada.
E2: O do quarto 125? O do... – Ri também, deixando Helô cheia de dúvidas.
E1: Este mesmo. Acho que sabemos de quem a senhora está falando...
H: Sim. E por que as risadas, posso saber? Meu mari... Ele foi atingido com aquela droga de um modo cruel e totalmente ...
E2: Que droga?
H: Ué? Não sei ao certo. A perícia já não foi feita? – Neste momento Ricardo entra no quarto. – Ricardo! E o resultado da...
R: Helô, fique calma...
H: Ai meu pai, Ricardo. ComoEuPossoFicarCalmaDepoisDessaFrase? – Fala extremamente rápido e nervoso. – Me fala o que aconteceu?
E1: Não tinha droga nenhuma! Helô não aceita aquilo. Sabe que Lívia aplicava uma alta dose de droga nas suas vítimas, assim como fez com Jéssica e Raquel.
H: ComoÉQueÉ? – Incrédula – Eu vi a Lívia aplicar...
R: Calma, Helô... – Ele a toca os ombros, num sinal de preocupação.
E2: Era água... – Ri. - Como poderia ser água?!
E1: Ele desmaiou só por nervosismo eu acho... – Com essa até Ricardo dá um leve sorriso. – E depois que acordou ficou achando que ia morrer, um desespero... hahhaha – A delegada trava e fecha a cara.
H: Isso é verdade, Ricardo? – Ele, sem jeito, confirma. – Arrrrrg... Eu não to ACREditando! – Ela se levanta, com um pouco de dificuldade e corre para o quarto 125. – Depois de uma tarde toda chorando... De ter juntado todas as minhas forças... – Fala andando.
Stenio leva um imenso susto com sua porta sendo aberta com tanta violência. Helô estava completamente tomada pela raiva. Logo atrás dela estavam as enfermeiras e o policial. Ela se vira, os para e diz:
H: Não! Agora quem vai cuidar desse paciente aqui SOU EU! – Ela tranca a porca e as ultimas palavras que os demais ouvem são: - Você vai me pagar Stenio!
Stenio pula da cama e parece exalar uma mistura de medo, vergonha, felicidade por vê-la bem, e muitas outras inexplicáveis emoções...
S: Helozinha, que bom que...
H: Helozinha uma ova! Posso saber que palhaçada foi esta, Stenio?
S: Do que você tá falando? Se é por causa das enfermeiras... Eu juro que...
H: Eu to falando da droga! Que não era droga... Da quase morte, que também não era quase morte.
S: Eu levei uma seringada na garganta, Helô! Aquela mulher me drogou! Eu não sei como sobrevivi...
H: Que droga, Stenio. Não tenta me enganar...
S: Você não sabe? Os policiais descobriram que ela seringava as vítimas, como aquela menina lá... a Jéssica...
H: Stenio era água! – Ele se assusta – Não te contaram?
S: Impossível. Eu desmaiei, eu vi todo aquele sangue, eu me senti drogado... eu ia morrer... – Se levanta e se aproxima dela – Mas iria morrer feliz, por ter salvado você – pega sua mão.
H: Frescura! Foi pura frescura.
S: Que que isso, Helô?
H: É a resposta do médico. Não tinha nenhuma droga ali. O corte foi de leve e você desmaiou porque pode ter ficado nervoso. Stenio, pow! – Ela ri da situação.
Steni não acretida que isso possa ter acontecido. Logo com ele, vaidoso do modo que é. Salvar sua amada seria sua principal glória, e ao invés de ficar conhecido pelo ato heroico, foi reconhecido pela vergonha do momento que passou. Ele fica arrasado. Vira de costas para Heloisa, não podia encará-la. Senta-se na cama e suspira tristemente.
S: Me perdoa, Helô. – Ela franze a testa – Eu só queria te salvar, mas acho que acabei estragando tudo... – Ela se aproxima lentamente do outro lado da cama. – Você não sabe tudo que eu senti ouvindo o que eles te faziam... Eu estava o tempo todo colado à vocês desde o momento que te vi naquele car... – Deixa escapar um lágrima – Você me olhando daquele modo... Tão desprotegida, eu senti que precisava de mim! Fui atrás, entrei naquele hotel... Tentei tentei tentei acertar, mas, como sempre, eu faço errado e te prejudico. – Helô vai tocá-lo, já lhe doía ouvir aqui, mas hesita ao ouvir a continuação das palavras de Stenio. – Acho melhor ficarmos separados mesmo... Não damos certo, nunca da... – Stenio leva uma tapa nas costas e vira assustado. – O que...
H: Nunca mais fale isso! – Lhe bate novamente – Nós sempre damos certo! O destino nós deu umas rasteiras, mas só somos completos quando estamos juntos. – Stenio mal acredita no que houve – Você não me prejudica, me faz bem!
S: Nem acredito que estou ouvindo isso de você...
H: Shhhhhhhhhh (sinal de silêncio). Deixa eu continuar, ou vcê quer que eu mude de ideia? – Ele balança a cabeça, nervoso, negando. – Rá! Inacrê! Você me salvou sim! A Lívia iria me acertar e ,mesmo não sendo a droga, nem sei porque não era, você teve uma enorme coragem... Foi uma prova de amor. – Fecha os olhos. – Você lembra de um dia que foi na minha casa e eu te disse que para mim era pão pão, queijo queijo, me ama? Eu precisava de uma prova. Hoje você me provou muito mais do que seu amor. – Senta na cama também – Provou coragem de fazer tudo por este amor... – Põe as mãos em seu rosto e sorri.
S: Eu te amo mais que tudo na minha vida. Eu queria ter visto isso antes de cometer tantos erros com você. Foi preciso eu te perder para perceber que não consigo viver sem você... - Eles se aproximam e encostam seus rostos.
H: Acho que depois dele dia cansativo, eu precisava era disso, ouvir você dizendo que me ama mais uma vez...
S: Eu posso dizer o quando você quiser ... – Chega próximo ao seu ouvido e fica repetindo – Te amo... Te amo... Te amo... – Ela fecha os olhos, focando apenas no som das palavras de seu único e verdadeiro amor, mas estava cansada...
H: Tudo que eu quero agora é relaxa e cama! – Para e pensa melhor na palavra que disse. A final, ao lado de Stenio e em algumas situações não se pode dizer algumas palavras... – Stenio...
Ele sorri maliciosamente e se segue em direção a sua boca, que ansiava um beijo também.  Eles não se contêm em apenas um beijo. Trocam vários e vários, um mais intenso que o outro, deixando-os sem ar. Stenio desce para o pescoço da delegada, fazendo-a tremer.  Percebe que agradou e segue com seus carinhos. Entrelaça os cabelos dela em seus dedos e a aperta a nuca. Helô estava mole, totalmente tomada pelo desejo e a saudade que a prendiam ao advogado.
H: Stenio...  – Pausando as carícias – Aqui não é lugar para isso... Alguém pode entrar e...
S: Você trancou a porta, esqueceu? – Fala em um tom baixo e suave – Além disso, eles imaginam que você está me descascando por causa do caso da seringa... – A beija e se afasta duas vezes. – Mas se você quer ir embora... – vai se levantando da cama, porém não consegue, pois Helô o puxa com força, fazendo o ex-atual-marido cair.
H: Aonde você pensa que vai? Ainda não teve alta, meu querido! – Fica por cima dele e a puxa, encostando os corpos. Ela solta um pequeno gemido por causa das dores no corpo (machucados causados por Lívia e sua quadrilha).
 S: Te machuquei? Desculpa, meu amor – Todo nervoso e preocupado.
H: Siim – Ela faz biquinho e manha – Agora eu vou precisar de beijinhos para curar... – Stenio adora a ideia e entra na brincadeira. Inverte posições, acelerando o coração da delegada.
S: Se for preciso, até um milhão – Abre alguns botões da blusa dela e a beija o pescoço e o colo. Descendo, beijando-a mais e mais, sentindo seus arrepios. Fazendo-a cada vez mais satisfeita, relaxada, feliz e o desejando demasiadamente. – Eu te amo, te quero, te desejo mais que tudo... – Ela se afasta. – Ah não! Helô!? Vai dar pra trás agora?Cê tá querendo brincar comigo, né?  - Ela olha para ele com um olhar sedutor e sorri.
H: Sim. Quero BRINCAR DE MÉDICO...

FIM

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